quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Projecto de micromundo .

Pensei que seria interessante pensar num projecto de micromundo.

O projecto no qual pensei seria dirigido para os alunos da licenciatura em Ciências da Educação e teria como objectivo, a dinamização dos conhecimentos adquiridos pelos alunos ao longo da licenciatura.
Seria uma forma mais atractiva e motivadora de aplicação destes conhecimentos.

O projecto consistiria, assim, na construção de um espaço educativo: uma escola, um centro Novas Oportunidades, uma Universidade, etc..
Seria, primeiramente, escolhido pelo aluno o público-alvo deste espaço, de forma a definir o tipo instituição a ser criada. A partir daqui o aluno teria que escolher o tipo de curriculo a aplicar nesta instituição, segundo os objectivos perspectivados para a mesma. Teria que definir também o tipo de avaliação a ser aplicada e o papel dos professores e alunos que constituíssem este projecto.
Com o desenrolar do jogo e, segundo os obstáculos encontrados ou metas alcançadas, o curriculo; a  avaliação e o papel dos professores e alunos, teriam que ser ajustados, de forma a alcançar os objectivos.
A dificuldade do jogo e as estratégias de desenvolvimento da instituição aumentariam o grau de dificuldade consoante os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares da licenciatura e, consequentemente, a evolução do aluno no próprio jogo.

Penso que esta seria uma forma bastante interessante de mobilizar os conhecimentos destes alunos e uma maneira diferente de os fazer experienciar, de um modo um pouco mais prático, embora diferente da realidade, a utilidade dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

Exemplo de Micromundo .

Achei importante dar um exemplo de micromundo e mostrar as suas características e modo de funcionamento, de forma a tornar mais perceptível este conceito.
Escolhi como exemplo o jogo farmville, um jogo de fácil acesso através da rede social, facebook.
Para jogar este jogo é apenas preciso estar registado nesta rede social e aderir a esta aplicação, através de convites de amigos ou procurando a aplicação, dentro da rede social.
Este jogo consiste na construção e manutenção de uma quinta que, primeiramente, terá apenas uma porção de terreno por plantar. É, então, dada ao utilizador uma certa quantia de dinheiro virtual para que possa iniciar o seu processo na construção desta quinta. E é a partir daqui que cada jogador constrói a sua quinta da maneira que mais lhe agradar e tenta atingir níveis de experiência que vão sendo atingidos com a execução de todas as tarefas inerentes à manutenção da quinta e com a compra de casas, decorações, animais, plantações, etc.

Vídeo de exemplo:


Micromundos - O que são?

Segundo Abelson (cit. por Mellar e Biss, 1993) in www.minerva.uevora.pt/itic/Library/micromundos.doc,
“Para o aluno, um micromundo pode aparecer como um jogo, como um conjunto de programas ou como um colecção de blocos computacionais de construção que podem ser usados para construir novos programas e novos jogos... . A característica pedagógica mais saliente ... é que está organizado à volta de um fenómeno mais do que à volta de um problema - manifesta-se como um ambiente para o estudante explorar por ele próprio de diversas maneiras".
 
Micromundos são, então, mundos paralelos recreativos de uma realidade que pode ser construída pelo utilizador deste programa.
A nível educacional, os micromundos podem ser usados numa lógica de desenvolvimento da criança a nível de raciocínio, de consciência social, económica e a muitos outros níveis, dependendo do tipo de mundo criado e do caminho que o utilizador siga dentro dele.

Segurança e Pivacidade Online .

Primeiro que tudo gostaria de partilhar um vídeo que mostra como podemos usar ferramentas sociais para educar, por exemplo, as crianças.
Este vídeo tem como objectivo levar as crianças a perceber os perigos da internet e como se podem proteger dos mesmos, de uma forma apelativa, usando desenhos animados, algo com que as crianças facilmente se sentem cativadas:


Pegando na ideia deste vídeo, podemos ver que a internet tem vários perigos.
O factor longevidade, isto é, embora pensemos que não, a grande maioria das coisas que publicamos online, mantêm-se activas durante muito, mesmo quando, muitas vezes, já nem nos lembramos que elas existem. É, portanto, extremamente importante que tenhamos especial cuidado com as coisas que publicamos e, que pensemos sempre no vastíssimo público que pode ter acesso a elas e no tempo que elas permanecem publicadas.
É, igualmente importante que tenhamos em atenção o facto de conhecermos ou não as pessoas com quem contactamos online e ter consciência de que, nem sempre, estamos a falar com quem pensamos estar.
Outro factor a ter em conta, como é mencionado neste vídeo, é a veracidade das publicações que são feitas por toda a internet.
Assim, e focando-me principalmente nas crianças que têm acesso à internet, é necessário fazê-las ver todos estes factores e ter percepção do perigo que eles podem representar.
Sendo que a internet é uma grande ajuda para as crianças a nível de aprendizagem, tanto escolar, quanto extra-curricular, deve ser incentivado o seu uso de uma forma cuidada e consciente e, sempre com o acompanhamento dos pais de modo a que as crianças estejam, e se sintam seguras na utilização deste meio.

As Ferramentas Sociais no contexto educativo .

Antes demais, é preciso salientar que, a educação, a aprendizagem, é uma partilha constante de conhecimentos.
Assistimos de momento a uma forma de educação altamente castradora do ponto de vista da criatividade e do pensamento crítico, principalmente porque o modelo seguido, de transmissão-aquisição de conhecimentos, não permite, ou limita, o aluno a nível da aquisição de novos conhecimentos e de conhecimentos mais diversificados. Aquilo que vemos neste momento, é uma limitação dos objectivos da educação, da aprendizagem, da aquisição de conhecimentos.
Se tivermos em conta que as ferramentas sociais são meios de partilha de informação, poderemos então dizer que são meios de partilha de conhecimentos muito diversificados. Assim, podemos pensar nas ferramentas sociais num contexto educacional como uma alternativa ao tipo de curriculo que é exercido à data. Temos o exemplo da web 2.0, uma ferramenta social semelhante ao hi5 ou ao facebook, que apenas se diferencia destas duas em termos de objectivos específicos, sendo que, na web 2.0, o objectivo principal é a partilha de conhecimento entre discentes e docentes de forma a construir de uma maneira consistente e partilhada, conhecimentos acerca dos mais variados contextos.

Este vídeo pareceu-me importante para mostrar a avaliação do funcionamento e da dinâmica dos dois pontos de vista diferentes, o curriculo tradicional e o curriculo sustentado com os meios tecnológicos.

As Ferramentas Sociais - O que são?

Como o próprio nome indica, Ferramentas Sociais, são um meio de sociabilização através da web. Isto é, as ferramentas sociais, permitem-nos o contacto online com um grande número de pessoas, podendo este contacto ser feito através da partilha de informação, vídeos, fotografias, etc.. Como através de conversas mantidas em chats, por exemplo.

Podemos, neste link, verificar alguns exemplos de ferramentas sociais:
http://www.slideshare.net/ananeves/ferramentas-sociais-presentation#

Reformulação do PLE .

Este blog tem como objectivo a reformulação do meu PLE, visto que, ao longo do semestre, a construção do mesmo não foi consistente, não respeitando os prazos de publicação dos aspectos em pesquisa, nem dando resposta aos objectivos propostos no início do semestre.
Assim, neste blog, vou procurar dar resposta a algumas das questões propostas pelos docentes e, aprofundar especialmente três destas questões: a utilidade das ferramentas sociais na educação, a segurança e a privacidade online e, por fim, os micromundos (capítulo 6 do livro "A Família em Rede" de Seymour Papert).